As três funções do uso de



Subjetividade na Saúde Coletiva


1 - Construção política de atores sociais para a reforma sanitária
:
Subjetividades que vão contra o determinismo, sujeitos implicados na reforma sanitária. sujeito não é só um indivíduo passivo, mas alguém capaz de transformar a si e ao sistema de saúde através das políticas públicas.
2 - Intersubjetividade no cuidado e na gestão:
Dimensão relacional da subjetividade. Política Nacional de Humanização - produção de saúde e produção de sujeitos.
3 - Produção de autonomia:
ligada à autonomia. O conceito de autonomia não diz respeito apenas a um sujeito “livre”, mas também implica no reconhecimento de alguém que participa e é responsável pela sua saúde, pelo sistema, pelas práticas de saúde, e que suas demandas transformam o sistema e a coletividade.
"As três apontam na direção de viabilizar a plena realização dos princípios do SUS, reconhecendo o caráter eminentemente político desse projeto. Logo, não se trata aqui de uma subjetividade entendida como interioridade psicológica, mas da produção de subjetividades atravessadas pela dimensão política. Indicam também uma discussão que se desloca de um enquadre exclusivamente macropolítico, para construir uma associação com o âmbito micropolítico." p. 838
Ferreira Neto, J. L. et al. Usos da noção de subjetividade no campo da Saúde Coletiva. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 27(5):831-842, mai, 2011.